Escrito por: Unknown terça-feira, 20 de maio de 2014

Ah, os super-heróis. Com seus poderes magníficos, levantam carros, jogam escudos que batem em 40 lugares diferentes e voltam para o braço do dono, soltam teias artificiais e muito mais. Eles figuram desde mochilas e lancheiras infantis a bonecos camelô que colocam o Batman nos "Vingadores". Eles são o símbolo de uma infância que um dia perdemos, mas o gosto por história exportadas dos gringos não. Mas nem todos tem o mesmo glamour que o Batbam, Homem-Aranha ou Superman, alguns ganham destaque mais tarde e quase não figuram na nossa infância. Isso aconteceu comigo e acho que com muitos de vocês, não necessariamente com esse super-herói, mas depois que eles entram na nossa vida se tornam especiais. Esse é o caso do Arqueiro Verde, e pela primeira vez eu falarei de HQ aqui.

 
Assim como os grandes heróis das histórias em quadrinho, o Arqueiro Verde surgiu na grande safra das editoras durante as décadas de 40 e 60, tendo a sua primeira aparição na More Fun Comics 73 de 1941. Inicialmente a sua história seguiria a mesma fórmula de sucesso do grande morcegão Batman, com histórias semelhantes, tanto na parte do dinheiro até em ter carro personalizado (sério, ele tinha um carro em forma de flecha). Por mais de 20 anos o arqueiro ficou "esquecido", sem muita popularidade nem muito destaque, mesmo entrando na Liga da Justiça original, que contava com o Lanterna Verde (não o da tropa, um lanterna diferente), o Caçador de Marte (também chamado de Brasil de Ajax), Mulher-Maravilha e os lássicos Homem de Aço e Homem-Morcego. Suas histórias ganharam mais destaque quando as indústrias que custeavam as flechas super-modernas do Arqueiro Verde fale, ele vira um "herói dos guetos" e se une em uma das melhores parcerias do Universo DC com o Lanterna Verde "Hao Jordan". 


Tudo começa quando Oliver Queen, um milionário do ramo empresarial fazia um passeio de barco e depois de bêbado até os olhos cai do barco e naufraga até uma ilha desabitada. Chegando lá, além de não encontrar ninguém ele ainda tem que se virar para aprender a usar arco-e-flecha na marra, se quisesse comer, é claro. Depois de 3 meses preso na ilha, ele encontra traficantes de maconha que haviam ido pegar a "safra", mas são surpreendidos pelo nosso aspirante à herói e acabam sendo denunciados pala Guarda Costeira por Oliver, mas mantendo o anonimato. De volta a boa e velha civilização, "Ollie" como era chamado pelos amigos e família passa a ver o mundo de uma forma diferente. Durante uma festa à fantasia onde foi de Robin Hood, levando seu arco e flechas de mentira, ele resolve combater o crime com sua habilidade nova e sua grana, e decide isso quando um assaltante aparece na festa. 

Depois da mídia dar a alcunha de "Arqueiro Verde", Oliver Queen resolve de vez ser herói, mas o seu foco eram os "crimes de colarinho branco", mantendo o foco nos políticos corruptos, empresários pilantras e coisas do tipo. Com o aumento dos crimes, aumentaram os trabalhos, e nada melhor que um ajudante, é ai que Roy Harper entra na história como Ricardito (Speedy no original), sendo essa mais uma das semelhanças com o Batman. Com a ascenção do herói, ele entrou na Liga da Justiça, mas deixava demais a sua empresa de lado, levando-a à falência com uma falsa denúncia de um concorrente. Depois de quebrar financeiramente, o querido arqueiro esmeraldino resolve se mudar para Seatle, aliando-se a Hal Jordan - um dos, senão o principal Lanterna Verde da Terra - e ganhando mais popularidade, com uma história mais voltada para o povo em si. E parte desse sucesso deve-se ao "reboot" visual de Mike Grell nos anos 80, que deu um traço bem conhecido do público otaku ao Arqueiro Verde, adotando o estilo mangá. 

Depois de um tempo, assim como todos os outros heróis dos quadrinhos, ele morreu. Mas seu grande amigo Hal não poderia deixa-lo no mundo dos mortos por muito tempo, e em uma de suas atuações como "Espectro" traz o corpo sem alma de Oliver Queen a vida, mas que logo encontra sua alma. Atualmente o Arqueiro Verde faz parte dos "Novos 52", reboot do visual e do reteiro proposto pela DC, que traz também "Jovens Titãs", "Batman - Cavaleiro das Trevas", "A Tropa dos Lanternas Verdes" e outras histórias. Infelizmente não vai haver rebootar essas histórias depois.

O arqueiro infelizmente não possui animações solo, fazendo participações recorrentes ou apenas especiais em animações da Liga da Justiça ou do Batman. Mas isso não se aplica a séries, pois delas estamos bem servidos. Na série Smallville, que mostra o início da vida de herói do Superman, o Arqueiro Verde é interpretado por Justin Hartley, e tem uma história bem fiel à HQ, entra na sexta temporada aparecendo algumas vezes mas vira um dos personagens principais na oitava temporada, quando ganha um destaque maior. E em 2012, os fãs do "Robin Hood de Seatle" ganharam uma série própria, com Stephen Amell interpretando Oliver Queen, um playboy da cidade de Starling City que naufraga em uma ilha e passa 5 anos desaparecido, na volta à sociedade resolve lutar contra os riquinhos com seu arco e suas flechas de efeito. A série é um grande sucesso no mundo todo, sendo que a segunda temporada acabou recentemente, com a terceira em produção. No game Injustice: God Among Us para Playstation 3 o arqueiro é um dos personagens selecionáveis, e particularmente meu preferido, sendo protagonista de um dos episódios da série. 
E parte desse sucesso deve-se ao "reboot" visual de Mike Grell nos anos 80, que deu um traço bem conhecido do público otaku ao Arqueiro Verde, adotando o estilo mangá.
Bem, essa foi masi uma resenha, espero que tenham gostado e até mais!

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